Hermanos

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Garrão de Potro na Semana Farroupilha de Piratini (2012)
Garrão de Potro no Palco do Rio Grande
No dia 13 de setembro de 2012, o grupo Garrão de Potro deu início a aquela, que os músicos integrantes esperam, seja a primeira etapa de uma grande história dentro da Semana Farroupilha de Piratini.
Vinícios Cardoso
As 20:00 horas (horário de Brasilia), Charlestow Souza, João Pinheiro, Vinícius Cardoso e Daniel Silveira subiram no Palco do Rio Grande pela primeira vez para se apresentar durante as festividades da semana do gaúcho em sua própria cidade, e fazendo parte do quadro principal de artistas, um dia do qual com certeza eles não irão esquecer jamais.
Daniel Silveira (Chê)
O centro de eventos Erni Pereira Alves estava ainda praticamente vazio, quando os jovens músicos começaram a apresentar seu repertório baseado no campeirismo e na vertente nativista/tradicionalista do Rio Grande do Sul. Em virtude do horário, demasiado cedo para um dia de semana (quinta-feira), o show começou com pouquíssimo público, mas isso não abateu o moral do grupo, que tratou de interpretar grandes músicas e logo o visual de espectadores mudou dentro e ao redor do ginásio municipal.
A primeira canção do Garrão de Potro na história de semana farroupilha foi “Milonga para as Missões” (instrumental) de Gilberto Monteiro, uma música de ritmo acelerado em que se destaca os solos da gaita, e que foi interpretada com vigor e emoção pelo gaiteiro Daniel Silveria.
Logo após Charlestow Souza teve a oportunidade de apresentar sua voz ao ainda pequeno, mas já mais atento público presente, ao interpretar “Em cima do laço” do cantor Mauro Moraes e prosseguindo a apresentação com “Retrato de pampa e invernada” da dupla que ainda se apresentaria naquela noite, César Oliveira e Rogério Mello.
João Pinheiro
O show, (agora já com um bom número de animados espectadores) prosseguiu com a essência do gosto dos componentes do grupo, interpretaram mais uma música de Mauro Moraes (Batendo Casco), duas de Leonel Gomez (Namoro de corvo e Calavera), uma de José Cláudio Machado (Pelos), duas de Cenair Maicá (Milonga e Poente pessoa) e Luiz Menezes com Última Lembrança.





Charlestow Souza
Destaque ainda maior para “Madrugadas gavionas” do também piratiniense Cristiano Quevedo, a belíssima “Quando o aço da tesoura perdeu o fio pra tosquia” de Gustavo Teixeira e “A Don Ata” de Horácio Guarany em que os violões de Vinícius Cardoso, João Pinheiro Charlestow Souza se desdobraram para dar vida ao ritmo argentino e que arrancou muitos aplausos, assobios e o tradicional “sapucai” de parte do público.
Encerrando em grande estilo, um “mais um” digno de qualquer artista gaúcho, a música “Domingueiro” de Joca Martins encerrou sobre muitos aplausos do público presente, o primeiro capítulo de uma história dentro da semana farroupilha, que os integrantes do Garrão de Potro e aqueles que viram o show, esperam seja bem maior, bem mais rica e que se estenda por mais e mais anos.

Em breve aqui no garraodepotropiratini.blogspot.com videos do show, aguarde.
Por: Douglas Duarte

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sessão Magna na loja Maçônica Rio Branco III


        Foi de imensa satisfação estarmos, nesse dia 15 na loja Maçônica Rio Branco III n° 24, ambiente  aconchegante, onde obtivemos nosso espaço.
         Ainda fomos agraciados com a bela encenação do NAP (Núcleo de Artes Piratinienses), desde já, vai a parabenização pelo belo trabalho apresentado.
          Abrimos nossa apresentação com a música Valores, do autor Cenair Máica, logo em seguida João Pinheiro interpretou a poesia de Luiz Menezes o Sonho do Carreteiro, e para finalizar uma singela  apresentação de Tapeando o Sombreiro, letra de Gujo Texeira e Melodia de Mauro Moraes,  eternizada  na voz de José Claudio Machado.

        Abaixo, algumas imagens que ilustram a postagem:


 O que são valores senhores?
Será o Ouro o seu tesouro afinal?
Não será que o ser humano, sem engano, é muito mais que um vil metal?
...De que vale tanta intriga nessa vida?
Tanto ódio, desamor e tanta guerra,
se o homem se consome pela lida, e Deus semeou amor sobre essa terra...
                                   
                                  Valores- Cenair Máica




...e olhou o filho com carinho, mas com muito mais carinho e mais amor do  que antes, e uma queixa derramou.   
Quem nasce lutando,
busca a morte por liberdade
mentira! a tal da igualdade,
não existe por aqui!
-Pega picana piazito
e a corda esse boi manheiro
pois filho de carreteiro 
nunca pode ser doutor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Garrão de Potro fará estréia na Semana Farroupilha de Piratini!

A abertura da quinta noite de shows da Semana Farroupilha de Piratini fica a cargo do jovem e talentoso grupo piratiniense Garrão de Potro. Os artistas da terra sobem ao palco do Rio Grande, no centro de eventos Erni Pereira Alves as 20:00 horas.
Criado em julho de 2011 (em virtude do projeto Núcleo de Música Nativista) e composto inicialmente pelos jovens violonistas (que ainda permanecem) Charlestow Souza (voz e solo), João Pinheiro (base e recitado) e Vinícius Cardoso (base), contava com mais quatro jovens integrantes (Maria Luiza Ferran, Derlei Garcia, Iago Treich e Adan D’avila) que posteriormente desligaram-se. Recentemente com a incorporação do gaiteiro Daniel Silveira (popular Chê) o grupo teve fechada a sua atual formação.
Com suas influencias enraizadas na música nativista e missioneira do nosso estado, além de algumas bases da cultura gaucha argentina e uruguaia, o Garrão de Potro foi criado com a proposta de valorizar a boa música tradicionalista, vindo como um fato novo na música de nossa cidade se diferenciando do tradicional estilo de bailes, para uma música mais elaborada e com uma identificação maior com a cultura de nosso estado.
No repertório do grupo, a homenagem a muitos dos grandes cantores da música tradicionalista gaúcha, desde os mais antigos e que já não estão entre nós como Noel Guarani, Cenair Maicá e Jayme Caetano Braun, até os dessa nova e rica geração como Luiz Marenco e Joca Martins.
A trajetória do grupo e de seus integrantes apesar de curta, já conta com diversas participações em festivais, sejam com a formação do Garrão de Potro, ou acompanhando outros artistas e já faturando em sua breve história de festivais, boas colocações como instrumentistas.
Os garotos prometem entregar uma plateia já muito animada para o Grupo Querência, que sobe ao palco logo depois, e para a principal atração da noite, César Oliveira e Rogério Melo.
Então não deixem de prestigiar esses jovens artistas de nossa terra, que já demonstraram talento e comprometimento com nossa cultura.
O Garrão de Potro é genuinamente piratiniense, portanto merece o carinho e prestígio do povo dessa cidade. Se você está ansioso por ver César e Rogério nessa noite, faça um esforço, chegue mais cedo e presencie um belo show desse ótimo grupo que canta mais do que nossa música, canta também a cultura tão rica desse estado.

Por: Douglas Rafael Duarte

sábado, 1 de setembro de 2012

Bota garrão de potro - história



Garrão de Potro



Foi o primeiro calçado fabricado pelos nossos índios e gaúchos, por volta do século XVIII. 
Era comum a tropeiros, changadores, paulistas e lagunistas, que tropeavam mulas para Minas Gerais.
As botas eram tiradas de vacas, burros e éguas, raramente do potro, que lhes deu seu nome.
Normalmente eram feitas com o couro das pernas traseiras do animal, quando tiradas das mãos, geralmente eram usadas cortadas na ponta e no calcanhar, ficando este, a descoberto. 

Fonte : www.paginadogaucho.com.br